Por que não eliminar a safena em cirurgia de varizes?
- Dr Felipe Faccini
- 3 de mar. de 2019
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Sabe-se que pessoas que têm varizes apresentam alteração nas veias e tendência a recidiva. Desta forma, quanto menos recidivas e mais facil o tratamento das mesmas melhor. A manutenção da safena na perna “guia” as recidivas de veias e facilita tratamento se novas veias aparecerem. A CHIVA apresentou menos recidivas no longo prazo que o stripping em ensaios clínicos randomizados.
É possível conservar a safena para uso futuro em pontes para uso no coração ou membros. Pode ser importante em casos de angina e isquemia.
Manter a circulação da perna caso ocorram recidivas, trombose ou traumas no futuro que criem necessidade de maior circulação e drenagem. (A safena é a ponte natural da perna).
Procedimento se adapta aos tipos de doença e locais das varizes.
Conserva a função de drenagem da veia safena para diminuir recidivas de colaterais e microvarizes.
Facilita o controle da progressão de varizes em caso de ocorrer um novo ponto de fuga de fluxo profundo. ( Os novos pontos de fuga são comuns e não existe como evitá-los até o momento).
Quanto menor o porte e menor risco tiver o procedimento melhor. A anestesia local tem baixo risco. Alem disso, a anestesia local evita lesões em nervos que ocorrem em procedimentos com raqui ou anestesia geral e tumescente.



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